terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Zip, Zap e Zum
Voltando ao tema "bichos domésticos", no quisito "gatos" estamos no seguinte pé:
O quarteto dos filhotes já se desfez... foi primeiro o único (ou única?) preto e branco e de rabo normal, como a mãe. Mora agora com o amigo Shitão e sua família, as últimas notícias é que já desce as escadas e dorme junto com o cachorro. Sobrou o trio cotó: Zip, Zap e Zum, já bem crescidinhos, que ganharam cartazes de "doa-se" espalhados pela cidade. Finalmente um dos cartazes fez efeito e o Zap se foi também no último sábado, pra uma mocinha que contou uma história bem louca. Ela tinha perdido um gatinho que ela adorava tanto que colocou um lacinho no pescoço dele e o lacinho foi o seu fim, que o cachorro dela puxou querendo "brincar" com o bichinho que acabou enforcando-o. É. Essa história me deixou meio em dúvida se eu não estaria entregando o bichano de rabo torto para o seu carrasco, mas, enfim, conversei um tanto com a mocinha que acabou me parecendo que ia tomar mais cuidado depois da história trágica, e, o mais importante : ajudar a diminuir o número de gatos aqui em casa... Agora sobram Zip e Zum e a mãe e a avó gata, ambas devidamente já castradas. Fazendo um belo balanço dos habitantes da casa agora:
-Dois gatinhos (um casal)
-Duas gatas adultas
-Duas cachorras
-Duas filhas
e... eu.
(Sem comentários).
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Palíndromos:
É o novo passatempo do Sessé que anda também a me pegar, seguem já, intercalados, dois deles e dois meus. Quem fizer algum, por favor, sobeje aí, meu!
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
O pulo da Onça
ando distraída em feitos diários
cotidianidade necessária sempre e, mais ainda, agora, no ritmo do findar-se - mais um ano. Mais um ciclo. Que será, que há de vir por aí...
Mas que ninguém pense que não estou atenta, a procura, sempre, da melhor possibilidade. Saltarei sobre ela, a qualquer momento. Arrumei os brinquedos, joguei muito lixo fora, dei-os para reciclagem - bem em frente de casa, que benção! Enchi um verdadeiro saco de papai-noel com brinquedos bons e outros nem tanto. Levei-os na escola da mais velha, lá eles se encarregam da doação em dosagens certas, espero... Por aqui, as coisas ficaram um pouco mais arrumadas, mas o caos persiste, os gatos, cachorros, goteiras, comidas, escola, mãe, carro, crianças... sem falar dos bichos "selvagens" que, por vezes, aparecem inesperadamente - bem-vindos, sempre. Quando sobra, pedalo, canto, danço, vejo filmes, invento qualquer coisa, venho aqui escrever. No mais, leio. Já é o terceiro do José Saramago, segundo emprestado, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, (perfeito para o momento, natal chegando)... Outro agora que revejo com atenção redobrada e mais saborosamente ainda (por ser presente recém-ganhado do meu amor, prova de que me conhece muito bem): A Rua dos Inventos, de uma amiga, Gabriela de Gusmão... sobre as invenções daqueles que vivem nas ruas, fotos ótimas, cheios de inspiração, recomendo ambos. Segue uma "provinha" do "Evangelho", que retrata bem o momento por onde ando passando novamente:
sábado, 18 de novembro de 2006
Novos Bichos!
Bom, mas se existe um leitor por aqui este deverá estar se pergundando a que "outros bichos" eu me referia no título deste texto. Vamos lá: não me refiro aos domésticos de sempre que vivem aqui em casa, que são, no momento, duas gatas adultas, três gatinhos cotós, uma cachorra preta viralata e outra branca, bonita, uma mistura de dalmata com cocker, que esteve no cio semana passada e atraiu um monte de cachorros pra frente do meu portão. Enfim, não vou falar sobre esses bichos hoje, outro dia, quem sabe. .. Ocorre que nos últimos trinta dias vi mais bichos selvagens soltos do que nos últimos... sei lá... trinta anos, quem sabe. Primeiro vimos (eu e as filhas, sempre; com destaque para a Verena que foi sempre a primeira a ver e a chamar as outras) um tatu. Grande e lindo tatu, atravessando a rua de um bairro do centro de Tremembé, à noite, rua vazia... ele ia andando e fazia um barulhinho com as patinhas no asfalto: tec-tec-tec-tec. Manso. Quase deixou eu pegar ele, se eu tivesse um pouquinho mais de coragem e fosse um pouco menos escandolosa na tentativa de conter a surpresa de ver um tatu em pleno centro de Tremembé. Ra-ra-rá. Talvez ele tivesse deixado a gente passar a mão nele. Lindo, tatu. mansinho, saiu no tec-tec, e entrou num terreno que ia dar lá em baixo, nas margens do rio Paraíba. Falamos sobre esse tatu a semana toda dando muita risada, pois foi mesmo engraçada a minha reação. Aí foi vez do tucano; primeiro a Verena chegou dizendo que tinha visto vários tucanos na escola dela, vieram não sei de onde e pousaram numa árvore lá, fiquei morrendo de inveja, nunca vi um tucano sem ser na TV ou em cativeiro... mas eis que um pousou no pessegueiro de casa, bem em frente minha janela, lindo e manso também, mas, mais uma vez não consegui aproveitar o momento inesperado e nem uma foto decente consegui fazer. Ele ficou lá, acho que uns cinco minutos, e nem assim...
Bom, por último, foi ante-ontem, na garagem, a Verena deu um grito de horror e veio quase chorando dizendo que tinha uma cobra e que a gata tava querendo pegar ela. Nossa! Estava mesmo, era uma cobra prateada, do tamanho de um braço mais ou menos e da grossura de... um cabo de vassoura de brinquedo (não me ocorre mais nada para comparar, no momento). Era noite já, tentei tirar a gata de perto da bichinha mas não consegui. O fato é que a cobra era mansa também (se não teria acabado com a gata ali mesmo) e só queria um cantinho sossegado, foi indo devagar, procurando no canteiro um buraco pra se esconder, e assim fez. Mas não pudemos deixar a cobra viver lá em casa e chamei o Lu, um amigo que tem uma chácara aqui na cidade e adora essas aventuras da natureza. Ele veio rapidinho, inventou um dispositivo caça cobra que consistia em um cabo de vassoura com um arame na ponta e um laço de fio de nailon que dava pra apertar a cobra sem matá-la. Depois de várias tentativas ele finalmente conseguiu pegá-la, e foi uma festa, uma gritaria (ele trouxe os 3 filhos)... e foram ele e as crianças correndo pela rua com a cobra enrolada na ponta do cabo de vassoura até a beira do Rio Paraíba pra soltar ela por lá. Segundo ele era um cobra dágua, mansinha, mansinha, que até deixou a gente relar nela. Também não fotografei, mas, filmei... acho que ficou até legal. Essa ficou mesmo pra história.
Bom, é isso que queria compartilhar sobejando hoje. Até a próxima foto, texto ou bicho que apareça por aqui.
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Inveja boa...
Fomos em Sampa neste fim de semana e quase entramos na bienal, mas acabamos indo num show da Mônica Salmaso, cinemas, dança, exposições, enfim... Só coisa boa. São Paulo é bom pra isso só, de resto num gosto não. Sou mais a simplicidade das cores primárias sob tela de cisal. Onde nada se esconde, onde nada fica "invisível" ou excluído. Se for pra "sobejar" que seja a cultura, a arte e a alegria.
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Sonho de criança
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Com o sol...
A notícia de que o longa metragem feito na conclusão do curso de cinema está pronto também me deixou muito feliz.
Comemorei na areia da praia com as filhas. Um belo mergulho nas águas de Ubatuba, muitos "jacarés" perfeitos. A visão da alegre da minha irmãzinha caiçara de um aninho e as tartarugas do projeto Tamar (onde eu descobri que minha máquina estava sem bateria e só tiramos 1 foto) ei-la:
Estou conseguindo afinal dar conta da lista de amigos, ainda faltam muitos, mas a roda já está em movimento!
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Chove!
Que fatto io?
Nostalgia
na falta do abraço ( ausente )
Lá fora a chuva aperta
só o abraço é que não.
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Quarteto Miau
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Bichanos!
terça-feira, 10 de outubro de 2006
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
FINITO!
E, como tudo na vida, esse tempo que lá passei também teve seu lado bom; alguns bons amigos, alguns bons contatos (para futuros projetos), algumas lições e algum aprendizado. Perda de tempo não foi, aliás, tempo não é algo que se perde ou que se acha, ele simplesmente transcorre. E faz isso em ciclos, quando um ciclo acaba, logo outro recomeça, assim, ao mesmo tempo que é fim é também começo, e quando pensamos que é FINITO ele nos surpreende INFINITO.
E o filminho de 1 minuto ficou pronto a tempo de concorrer no Festival Regional do Minuto, em novembro. Vou tentar postá-lo aqui logo em breve, assim que resolver o recomeço deste novo ciclo e colocá-lo nas devidas engrenagens. Volto já!
Ao invés de foto, deixo a frase que me encontrou hoje:
"O olho vê, a lembrança revê e
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
Mesmo sabendo...
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
terça-feira, 26 de setembro de 2006
Um Minuto
na verdade ando com a cabeça querendo umas férias,
outros ares, talvez ares parecidos com os que me rodeavam tempos atrás...os áres do vento quente de Fortaleza, que parece ser o responsável por rodar o mundo, por levar o destino das pessoas pra longe dos seus planos tão bem elaborados.
Um amigo me convidou pra ajudar num documentário, sobre parteiras, lá na Chapada... seria perfeito! Mas, parece que não conseguiu apoio pra minha passagem. Uma pena mesmo... o vento veio e desviou na última hora.
Aproveitando outra brisa que chegou pela internet me apeguei na idéia de participar do Festival do Minuto, cujas inscrições vão até dia 30... meus esforços estão indo no sentido de acompanhar essa brisa antes que ela se acabe. Passei a semana passada matutando uma idéia, filmei algumas coisinhas, e hoje acho que vou editar - a parte mais cansativa do processo, pois equivale a condensar um tempo de quase 30 minutos de imagens, sons e idéias em um minuto, com créditos incluidos. Difícil. É mesmo como querer voar planando só com uma pequena brisa.
Pra completar estou entrando numa OSCIP (que parece trará mudanças boas) e saindo do trabalho burocrático que faço na coordenaria de prisões.Esse sistema tão complicado e desumano. Esta é minha última semana aqui (no trabalho). Saio por várias questões, mas, a principal é a desarmonia no ambiente de trabalho. O vento me sopra aquela antiga: "Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer..." E é o que estou tentando. Só espero até sexta-feira e mudo os ares, pelo menos do ambiente de trabalho. Não sei se volto aqui (no blog)antes disso, mas depois é certo. Até!
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Em tempo
Agora a "Neném-estrela", ou está no "ninho", ou fica de guarda - está griladíssima com a curiosidade das Cachorras. Como a maternidade muda a gente - e eu me incluo total nessa. Mi-Au!
Alquimia
Suamos mais, trememos mais, o corpo enfim, pede e recebe sempre mais.
Não somos seres sozinhos. Solidão é até bom, mas na medida certa;
traz inspiração, sentimentos fortes, ardentes de companhia. Alguém pra compartilhar. Mas, como tudo que é demais é exagero...
Solidão demais adoece, entristece a gente. Leva embora a alegria.
Por isso é bom mesmo ter uma cisterna pra encher de amor, reserva pra quando este por acaso faltar. Certeza de quando bater a dor, saber dosar e temperar a solidão. Misturando o sentimento bom guardado e transformando o tempo só em companhia agradavel de si mesmo. Materia chamante. Assim, na certa o amor vai transbordar e tocar outro, que também escapou de suas represas. Encontrando-se assim, vão formar um lindo e Vivo Mar!
(Para um amigo cuja represa está prestes a transbordar)
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Gaivoteando
Contemplando Tremembé
Meus pais comigo também passearam. Aqui brinquei na infância, namorei na adolescência...
Como tantos. É o "jardim da Igreja", pracinha histórica. Os bancos não são os mesmos, nem o chão. Mas as árvores continuam lá, centenárias, vendo tudo passar. Acolhedoras, sempre tomando as crianças em seus braços: aqui minhas filhas também passeiam e quem sabe onde isso ainda vai dar...
domingo, 3 de setembro de 2006
Leitura
Ah, também estamos em choque por descobrir que o nosso gato está gravido. Pois é... depois conto isso melhor. Valerá.
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Ipês Amarelos...
especialmente Ipês. Os amarelos: a cor das flores salta, destaca-se da paísagem.
Mesmo com o dia nublado. Nesta foto, contra-luz, acho que não fui muito feliz em mostrar essa particularidade dos Ipês amarelos. Mas a culpa é tão somente minha e da máquina. A natureza não tem nada a ver com isso.
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Meditação na Natação
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
Tem que ser japonês!
domingo, 20 de agosto de 2006
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
Identificação...
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo...
Não importa os compromissos, as obrigações, estejam logo ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
-Do livro “A cor do Invisível”, de M. Q.)
(- Acho que esse Mário Quintana era também fotógrafo, é não?)
terça-feira, 15 de agosto de 2006
Capitães a cavalgar!
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
Algo ainda se salva?
pela cama elástica... basta reparar nos tamanhos das filas...
Mas também, pudera, o pula-pula, ficou num cantinho quase excluido do parque,
enquanto que a cama elástica estava bem no meio de tudo. A Luanda se esbaldou nos dois:
o que ela mais gosta é de pular! Só sinto pelo carrossel, queria ter visto ela lá...
Manifesto pelos Domingos no Parque...
Ah, vamos por um PS aqui no fim também: - Quando estava na barriga da minha mãe -assim conta ela- a doida deu de ir numa montanha russa, lá em São Paulo, devia ser dessas bem grandes, cheias de loopings, pois eu tive mesmo que nascer de cesária. Fiquei sentada lá dentro, acho que aquele movimento todo da montanha me deixou confusa...
- "PÔ mãe, que idéia! E você nem tem desculpa, naquela época tinha Roda Gigante, com certeza!".
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Outro chato!
PS: And look Anonymos: I never will open yours coments. Fuck You!