sábado, 25 de julho de 2009

A In e o Yang

Bom, para (re)começar, vamos atualizar uma informação importante: Os novos habitantes aqui na verdade são dois hamsters chineses; Minha filha mais velha veio com essa há cerca de dois meses, queria muuuuito um hamster, a princípio, claro que fui contra, afinal já temos bichinhos de estimação suficiente para me deixar louca (4 cachorros e uma gata), mas com o tempo fui reconsiderando, pois os argumentos dela eram bons: Primeiro, ela iria comprar com o dinheiro que está economizando para comprar um celular, então, considerando que um celular tem um tempo de vida menor do que um hamster e que também é algo que sou contra no momento, até que é uma boa troca. Segundo, ela pesquisou sobre hamsters, descobriu que o melhor para se ter em casa é o hamster chinês (essa China é foda, até os hamsters eles exportam pra cá), e terceiro e principal, ela jurou que vai cuidar deles integralmente, ou seja, ela limpa a gaiola, dá (e compra) comida, cuida, enfim, não iria me dar mais trabalho. Enfim, topei, o que também me deu certa dor de cabeça com o "pai emprestado" dela, meu marado, que não foi totalmente convencido pelos argumentos e que tinha combinado com ela que teria que esperar até o fim das férias. Mas... como quem está diariamente sofrendo os argumentos racionais e emocionais sou eu, cedi no início das férias, o que rendeu algumas discussões na cúpula familiar (também já estávamos proibidas de comprar qualquer coisa "made in china", mas um hamster seria exceção?). Bom, quase um mês depois, posso dizer que não me arrependi, ela está cumprindo o combinado, e os bichinhos são mesmo muito engraçadinhos, é divertido ficar observando a rotininha deles dentro da gaiola. Claro, dá dó ver esses animaizinhos presos, inclusive foi por isso que optamos por dois ao invés de um só, mas, mesmo quando a gente abre a gaiola eles só saem rapidamente e voltam correndo para o cantinho deles, também gostam de passear pelo corpo da gente, às vezes. Sobretudo, gostam da rotina, ao que parece, e são felizes ali. Bom, vamos ver se eles adiam a compra deste celular para a minha pré-adolescente e ajudam ela a curtir mais sua infância de forma afetiva e cuidadosa. Assim esperamos.
Uma fêmea e um macho, um mais agitado
e outra mais calminha - e ainda chineses - só podiam ser: A In e o Yang.
Olha a dona dos bichinhos aí
fazendo pose:

Agora, se, num futuro não muito longe, rolar uma multiplicação de hamsters por aqui, já é outro problema... Apesar de também já estar combinado que será resolvido por ela: Arrumar novos donos para os filhotes. Quem sabe ela não os troca por um celular... Ai-ai-ai, agora é que me ocorreu isso: Pode ter sido um investimento financeiro, será?. Putz, como é difícil educar nos dias de hoje.



Rascunhos diários

Vamos lá, do blog, juro, não esqueço, e por diversas vezes ao dia o abro e quase faço uma postagem, mas acabo por desistir pois não consigo terminar o post da forma como queria, na maioria das vezes falta-me a imagem que ilustre o texto de forma a complementá-lo satisfatoriamente. Acabo por desistir, deixo no rascunho ou apago de vez. Mas é assim que as coisas vão passando e fica tudo extremamente desatualizado se eu quiser retomar o que já foi e poderia ser, ter sido, enfim.
Como a viajem na semana passada até o sítio de Camanducaia e a subida na montanha dos arredores. Um lugar tão forte, tão bonito, tão propício à reflexões. Ou como o sobre há duas semanas, quando teve um Sarau Cultural aqui em casa (não tenho nenhuma foto - quem tiver me envie, please). Ou no fim de semana passado, em São Paulo, quando vimos a peça francesa Os Reis Preguiçosos no Parque do Ipiranga, ou ainda sobre o worshop que participei há dois dias sobre Live Image e que me deixou absolutamente encantada com as possibilidades de se trabalhar de forma nova e provocadora com imagem e som, enfim, assuntos tem de monte, mas me falta imagem e tempo (sempre). Mas vamos ver se ainda saio do rascunho, vamos ver... Já-já. estou trabalhando nisso.