sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Meditação na Natação

Quando
nágua mencontro,
nágua menvolvo

silencio os passos
enquanto nado

mais leve de gravidade
esqueço que não tenho asas
e experimento voar:

algo como no nada...
- nadar!

(Olhaí o nada virando verbo, ação,
natação = nada+ação)












E
filha de
peixe...
também
quer avoar!

2 comentários:

Cris Amorim disse...

Eita, coisa boa!!!

O poema, e o que ele representa!
Tá meio longe mas dá para sentir a felicidade das duas!

beijos!

Anônimo disse...

Gosto bem desses tipos de "fotos-vultos", como ocorre na primeira das três. É como que sai da nitidez da imagem para penetrar "nas cores do abstrato!..."
Escritos e fotos ótimos.
Mais uma vez, parabéns.

Más caras.