Que tenho feito eu por esses dias...
ando distraída em feitos diários
cotidianidade necessária sempre e, mais ainda, agora, no ritmo do findar-se - mais um ano. Mais um ciclo. Que será, que há de vir por aí...
Mas que ninguém pense que não estou atenta, a procura, sempre, da melhor possibilidade. Saltarei sobre ela, a qualquer momento. Arrumei os brinquedos, joguei muito lixo fora, dei-os para reciclagem - bem em frente de casa, que benção! Enchi um verdadeiro saco de papai-noel com brinquedos bons e outros nem tanto. Levei-os na escola da mais velha, lá eles se encarregam da doação em dosagens certas, espero... Por aqui, as coisas ficaram um pouco mais arrumadas, mas o caos persiste, os gatos, cachorros, goteiras, comidas, escola, mãe, carro, crianças... sem falar dos bichos "selvagens" que, por vezes, aparecem inesperadamente - bem-vindos, sempre. Quando sobra, pedalo, canto, danço, vejo filmes, invento qualquer coisa, venho aqui escrever. No mais, leio. Já é o terceiro do José Saramago, segundo emprestado, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, (perfeito para o momento, natal chegando)... Outro agora que revejo com atenção redobrada e mais saborosamente ainda (por ser presente recém-ganhado do meu amor, prova de que me conhece muito bem): A Rua dos Inventos, de uma amiga, Gabriela de Gusmão... sobre as invenções daqueles que vivem nas ruas, fotos ótimas, cheios de inspiração, recomendo ambos. Segue uma "provinha" do "Evangelho", que retrata bem o momento por onde ando passando novamente:
ando distraída em feitos diários
cotidianidade necessária sempre e, mais ainda, agora, no ritmo do findar-se - mais um ano. Mais um ciclo. Que será, que há de vir por aí...
Mas que ninguém pense que não estou atenta, a procura, sempre, da melhor possibilidade. Saltarei sobre ela, a qualquer momento. Arrumei os brinquedos, joguei muito lixo fora, dei-os para reciclagem - bem em frente de casa, que benção! Enchi um verdadeiro saco de papai-noel com brinquedos bons e outros nem tanto. Levei-os na escola da mais velha, lá eles se encarregam da doação em dosagens certas, espero... Por aqui, as coisas ficaram um pouco mais arrumadas, mas o caos persiste, os gatos, cachorros, goteiras, comidas, escola, mãe, carro, crianças... sem falar dos bichos "selvagens" que, por vezes, aparecem inesperadamente - bem-vindos, sempre. Quando sobra, pedalo, canto, danço, vejo filmes, invento qualquer coisa, venho aqui escrever. No mais, leio. Já é o terceiro do José Saramago, segundo emprestado, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, (perfeito para o momento, natal chegando)... Outro agora que revejo com atenção redobrada e mais saborosamente ainda (por ser presente recém-ganhado do meu amor, prova de que me conhece muito bem): A Rua dos Inventos, de uma amiga, Gabriela de Gusmão... sobre as invenções daqueles que vivem nas ruas, fotos ótimas, cheios de inspiração, recomendo ambos. Segue uma "provinha" do "Evangelho", que retrata bem o momento por onde ando passando novamente:
"Mil vezes a experiência tem demonstrado, mesmo em pessoas não dadas a reflexão, que a melhor maneira de chegar a uma boa idéia é ir deixando discorrer o pensamento ao sabor dos seus próprios acasos e inclinações, mas vigiando-o com uma atenção que convém parecer distraída, como se estivesse a pensar noutra coisa, e de repente salta-se em cima do desprevenido achado como um tigre sobre a presa."
(E, no meu caso, o tigre, pode ser também, onça!)
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