sábado, 18 de novembro de 2006

Novos Bichos!

Nossa! Que tempo que não apareço por aqui; geralmente acho que quando isso acontece é por que a vida real está muito melhor do que a virtual. Possível. Mais possível que isso é que ando cansada de passar muito mais tempo sentada do que seria necessário para bloggar ou fazer qualquer outra coisa que dependa da internet, provedores, etc. È tudo muito demorado, enrolado, e se perde um tempão pra fazer uma coisa pequena. Meu computador anda lento e a vida passa rápida lá fora. Outra: não ando tirando grandes fotos, nada que me anime a compartilhar aqui. Não sei se são umas férias necessárias do blog ou se ele está mesmo fadado a ficar em algum lugar de 2006 ad eternum...
Bom, mas se existe um leitor por aqui este deverá estar se pergundando a que "outros bichos" eu me referia no título deste texto. Vamos lá: não me refiro aos domésticos de sempre que vivem aqui em casa, que são, no momento, duas gatas adultas, três gatinhos cotós, uma cachorra preta viralata e outra branca, bonita, uma mistura de dalmata com cocker, que esteve no cio semana passada e atraiu um monte de cachorros pra frente do meu portão. Enfim, não vou falar sobre esses bichos hoje, outro dia, quem sabe. .. Ocorre que nos últimos trinta dias vi mais bichos selvagens soltos do que nos últimos... sei lá... trinta anos, quem sabe. Primeiro vimos (eu e as filhas, sempre; com destaque para a Verena que foi sempre a primeira a ver e a chamar as outras) um tatu. Grande e lindo tatu, atravessando a rua de um bairro do centro de Tremembé, à noite, rua vazia... ele ia andando e fazia um barulhinho com as patinhas no asfalto: tec-tec-tec-tec. Manso. Quase deixou eu pegar ele, se eu tivesse um pouquinho mais de coragem e fosse um pouco menos escandolosa na tentativa de conter a surpresa de ver um tatu em pleno centro de Tremembé. Ra-ra-rá. Talvez ele tivesse deixado a gente passar a mão nele. Lindo, tatu. mansinho, saiu no tec-tec, e entrou num terreno que ia dar lá em baixo, nas margens do rio Paraíba. Falamos sobre esse tatu a semana toda dando muita risada, pois foi mesmo engraçada a minha reação. Aí foi vez do tucano; primeiro a Verena chegou dizendo que tinha visto vários tucanos na escola dela, vieram não sei de onde e pousaram numa árvore lá, fiquei morrendo de inveja, nunca vi um tucano sem ser na TV ou em cativeiro... mas eis que um pousou no pessegueiro de casa, bem em frente minha janela, lindo e manso também, mas, mais uma vez não consegui aproveitar o momento inesperado e nem uma foto decente consegui fazer. Ele ficou lá, acho que uns cinco minutos, e nem assim...
Bom, por último, foi ante-ontem, na garagem, a Verena deu um grito de horror e veio quase chorando dizendo que tinha uma cobra e que a gata tava querendo pegar ela. Nossa! Estava mesmo, era uma cobra prateada, do tamanho de um braço mais ou menos e da grossura de... um cabo de vassoura de brinquedo (não me ocorre mais nada para comparar, no momento). Era noite já, tentei tirar a gata de perto da bichinha mas não consegui. O fato é que a cobra era mansa também (se não teria acabado com a gata ali mesmo) e só queria um cantinho sossegado, foi indo devagar, procurando no canteiro um buraco pra se esconder, e assim fez. Mas não pudemos deixar a cobra viver lá em casa e chamei o Lu, um amigo que tem uma chácara aqui na cidade e adora essas aventuras da natureza. Ele veio rapidinho, inventou um dispositivo caça cobra que consistia em um cabo de vassoura com um arame na ponta e um laço de fio de nailon que dava pra apertar a cobra sem matá-la. Depois de várias tentativas ele finalmente conseguiu pegá-la, e foi uma festa, uma gritaria (ele trouxe os 3 filhos)... e foram ele e as crianças correndo pela rua com a cobra enrolada na ponta do cabo de vassoura até a beira do Rio Paraíba pra soltar ela por lá. Segundo ele era um cobra dágua, mansinha, mansinha, que até deixou a gente relar nela. Também não fotografei, mas, filmei... acho que ficou até legal. Essa ficou mesmo pra história.
Bom, é isso que queria compartilhar sobejando hoje. Até a próxima foto, texto ou bicho que apareça por aqui.

6 comentários:

Anônimo disse...

Você poderia colocar aqui neste espaço a filmagem que fez da captura da cobra...

Auira Ariak disse...

Pois a idéia é boa... a gente quando não mata a cobra, não mostra o pau, mostra a cobra mesmo. Mas o problema é que volto ao problema do tempo em frente ao computador. Mas vou tentar essa semana passar essas imagens pra cá. Prometo.

Cris Amorim disse...

Oi, gosto muito dos seus textos, e iria sugerir o mesmo, de colocar as imagens da cobra aqui.

Beijão, querida! Para as meninas, tbém!

Cris.

Anônimo disse...

Auira, gostaria de entrar em contato contigo, vc pode me enviar seu email, por favor?
Um abraço

Auira Ariak disse...

Adriana, quem é você? Como eu te mando meu email se não tenho o seu?

Anônimo disse...

Adorei as imagens que nao estavam aqui mas foram tao bem contadas que pude imaginar tudinho.
Gostei também de ler o teu perfil e fiquei animada a voltar para conhecer-te melhor. Só que vou ter que demorar um pouco... estou em plena agonia dos preparos para o meu casamento. Faltam apenas duas semanas e ainda nao fiz tudo o precisava fazer.
Espero que se divirta lendo alguns posts dos meus arquivos enquanto eu volto, ok?
Também li a biografia de Buñel, adorei!!!
Grande beijo.