domingo, 14 de dezembro de 2008

Definitivamente eu não sou um polvo...


Acho que já falei no twiter que a pior TPM é a do fim do ano... Preciso explicar que a tpm em mim é algo bastante percebido em mim por mim mesma, mas que em geral as pessoas mais próximas não notam nada de muito diferente, só sabem dessa fase minha quando eu que acabo contando literalmente. Mas isso está longe de dizer que minha tpm é tranquila. É algo como um implosão interna, um acumulo sem vasão, mas que eu trituro no cantos mais insuspeitáveis (os seios provavelmente devem ser um desses cantos, a julgar pelo quanto de inchados costumam ficar...). São sintomas físicos sutis que sinto, mas, que dependendo da situação que estiver ao meu redor, mais precisamente nos afazeres práticos da vida cotidiana, me incomodam bastante.

O pescoço começa com uma coceira louca, avisando que a tpm está chegando, é o mensageiro, a coceira. Minha imunidade abaixa, e é muito normal ter nessa época uma dor de garganta, ou um resfriado; Finalmente os peito incham a cada dia um pouco mais até parecer que vão explodir de tão sensíveis. Aí é ter certeza que a vermelha chega, provavelmente junto com um pouco de cólica e eventualmente uma dor de cabeça forte... Mas é preciso dizer também que depois que comecei a usar homeopatia todos esses sintomas diminuiram bastante de intensidade, porém ainda persistem principalmente se a pressão de fora para dentro for grande, como costumam ser os finais de ano ultimamente... (Na infância era tão bom...).

Mas isso tudo foi só introdução para situar o momento em que estou agora :- /

A coisa mesmo que geralmente pega no final do ano é que tenho que correr atrás de todos os momentos que protelei para fazer coisas que eram realmente importantes de terem sido feitas durante o ano. E agora aquele famoso efeito "deixei tudo para a ultima hora e agora" aparece com força. E só mesmo sendo um polvo com muitos braços e uma cabeçona para dar conta de tanta coisa acumulada e mais aquelas que a gente sempre faz mesmo por que não tem como, tipo cortar a unha... Mas a gente vai empurrando mesmo assim. (Percebem que com isto tudo estou justificando também minha ausência nos blogs...).

Tantas fotos tiradas durante o ano pedindo uma organização... Tanta coisa filmada de improviso que vão enchendo as fitinhas mini DV do meu armário ao invés de serem transformadas em belos filminhos devidamente postados no you tube ou, melhor ainda, transformados em um DVD com as imagens salvas, editadas e maravilhosamente organizadas, aquele quartinho lá no fundo cheio de tralha esperando a boa vontade de uma geral daquelas que transformam os dias, enfim, até uma máquina de costura cheguei a comprar, acreditando que eu teria tempo de aprender a mexer nela e a fazer coisinhas belas, comprei em parceria com a minha irmã e é verdade que ela também não desencantou a máquina nem para fazer uma bainha mal feita. Ai como somos tratantes com nós mesmos... Mas agora é fim de ano e bate aquela culpa e agente tenta provar que não, que na verdade só estávamos esperando o momento certo e que agora vai. Mas sempre que eu tento, percebo como gostaria de ter mais braços ou, pelo menos, muito mais tempo disponível... Bom, já que temos que começar por algum lugar, vamos encarar as fitinhas.
Preciso de muitos braços e muitos olhos também, é fato...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Descansar um pouco antes de seguir

Tirar os sapatos
deixar os pés sentirem
a textura do mundo
natural.

Daqui ouço o som de papagaios
pousados em galhos de um
Cedro Rosa (segundo a plaquinha)
Também o som comportado do riacho...
De repente me dou conta:
Ninguém que está vivo
está só.

Ouro Preto 12-11-08.


Esta foto pertence a:
www.flickr.com/photos/mauroguanandi/2509800682/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ae tempo bom!

Neste momento estou vivendo aquela nostagia que fotos inesperadas dispertam nas pessoas e resolvi compartilhá-la. Na verdade a nostagia é só por algumas coisas dessa época, pois não foi uma fase fácil pra mim, 2003, 2004, um relacionamento difíiiicil... Mas teve também coisas muito boas - como um intenso trabalho criativo (estava terminando o mestrado em Ciência da Arte) e, especialmete, minha ligação com a capoeira angola e com o grupo de Angoleiras do Rio... Tenho certeza que foram essas três coisas e mais a força de mais uma mulher especial dentro de mim ( a Luanda) que me fizeram passar por todas as dificuldades da melhor forma possível. Ser mulher, viver e compartilhar é mesmo muito bom...

Na primeira foto (maio de 2003) como estou magrinha (sou a de tranças)...
Na segunda as mamães de Maete, Ana Gabriela e Luanda; Hoje já estão com 4 anos. E mulherada que se multiplica, sô!
E pra quem quiser conhecer mais sobre essas maravilhosas mulheres angoleiras, eis aí nosso blog fresquinho:
angoleirasdorio.blogspot.com/

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Um sábado animado (de verdade!)

Sábado último, chuvinha fina, cansaço, vontade mesmo é de ficar nas cobertas vendo TV e filminho e se enchendo de guloseimas, né. Mas pensa que fizemos isso? Que nada, enfrentamos a preguiça e encaramos a Dutra até Sampa para aproveitar alguma coisa do último dia da Mostra SESC de Artes de 2008; E ainda bem que tivemos essa iniciativa se não ficaria mesmo sem ser visto (por nós) o imperdível espetáculo ASAS, da Companhia dos Pés, do qual vou falar mais já-já, e mais dois espetáculos muito bacanas, um individual, quer dizer, a peça acontecia para uma pessoa de cada vez, e outro muito impressionante, na calçada da Av Paulista: Em dois aquários, que eram usados como palco, os caras exploravam o limite físico entre não respirar e dizer o texto. Minha foto, que ficou escura (a performace foi à noite):


Também adorei as intervenções que vi, principalmente a prosa de escada (nunca foi tão interessante não usar o elevador), e enfim, fazer esse passeio com as pitucas, as primas-sobrinhas e o maradão foi ótimo, e adivinhem só: não caiu uma gota de chuva durante nossas andanças ao ar livre. Yhé!


Mas fiquei de falar do ASAS. Escolhi este, pois foi o que mais "bateu", quer dizer, fiquei babando de vontade de fazer o que eles fazem. Mas é super bacana de ver também, a gente deita no chão (pufs e colchonetes) e fica olhando pras paredes de fora de um prédio (no caso, o do SESC Vila Mariana), aí entram os bailarinos dançando nas paredes, literalmente. Filmei um pouquinho, ficou meio tosco, porque eu estava mais preocupada em ver do que em registrar, tentei postar aqui e não deu certo, foi sorte, pois pesquisei por aí e acabei encontrando uma filmagem boa, não no mesmo lugar em que vimos, mas impressionante mesmo assim, o link é esse aí, vale a pena dar uma espiada, os caras tiveram uma ótima idéia e, o melhor de tudo, fizeram:

http://br.youtube.com/watch?v=9zXc2Pqy5wk

E no domingo? Bem, como ninguém é de ferro, alugamos um DVD com vários episódios de "Os Normais", hehehe.




terça-feira, 30 de setembro de 2008

tiradas da Luluca

Faz tempo que penso em fazer um post sobre as coisas que a minha filhota faz e fala... É cada uma que eu penso logo: "nossa, tenho que anotar isso senão esqueço", e é tão divertido ver essas pessoinhas descobrindo o mundo. Mas sempre vou deixando passar e esqueço. Bom, mas agora vou escrever só uma das que eu lembro bem:

- Ei, quem vai abertá essa porta pra mim?!

Hahaha, eu posso com isso?

Pra quem ainda não conhece a figura, essa é a fofa, miluca-miluluca, da Luanda:

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pondo ordem no puleiro

Finalmente uma semana para ficar em casa; Tanta coisa pra arrumar... hoje comecei jogando um monte de papel fora, mas quanto mais eu jogava, mais aparecia... É trabalho pra mais de mês... Mas explico: essa energia que preciso mesmo colocar na casa, vai muito além de cuidar do lar, é algo que tem segundas intenções, que realmente precisam de uma energia especial para se tornarem primeiríssimas intenções e acontecer de transformar uma casa cheia de histórias familiares em um local de arte e cultura. E aí, depois disso, poder acreditar num outro lar, deixando este com outras funções. Tudo faz parte de um plano maior, de em algum momento sair deste cantinho e ir de mala, cuia e filhas morar com meu maradão, que está lá longe, morando num apartamento de solteiro e não abrindo mão de sair de perto do trabalho. Certissímo.
Então dei uma olhada geral na casa-lar e decidi várias coisas, principalmente no tocante às cores. Bom, mas pensar e decidir é uma coisa né, outra bem diferente é acontecer na prática, pois realizar qualquer ação neste plano implica: tempo, grana e disposição, além, é claro, de gente competente. Bom, mas o primeiro passo foi dado, olhei, pensei, esquematizei e planejei. E agora dei uma paradinha, depois de ter ido nadar (o que pretendo fazer todo dia desta semana, afinal o corpo é também uma casa), para por ordem aqui no blog.
Como podem perceber, a fita com a música foi pro lado, dei uma mexida nas listas de blogs e vi que preciso também arrumar tempo para atualizá-la e fazer uma outra lista de sites que preciso visitar frequentemente. Organização... Como é difícil, mas como é bom quando acontece.
Agora sim, vamos ao que me trouxe aqui, postar as fotos, que estão se acumulando aqui a mais de um mês, cheias de histórias pra contar! Ah, e vamos também deixar uma coisa bem clara - principalmente pra mim mesma: No encantoar, colocarei apenas fotos e raramente alguma coisa de texto, e aqui no sobejando, como o nome já diz, os textos sempre sobejarão, mas fotos também serão bem-vindas.
É isso, vamos lá!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Voltando esbaforida e com poesia

Bom, resolvi: Finalmente tentar e novamente voltar ao blog, não sem antes protelar de todas as maneiras possíveis.
Ando correndo muito, mesmo, e realmente sem tempo para compartilhar sentadinha aqui em frente ao computador. Mas tenho recebido cobranças desta falta de tempo... Minhas filhas são as primeiras, recebi até um depoimento no orkut de uma delas dizendo que não gosta que eu trabalhe tanto. Mas devo confessar que o trabalho só tem me feito bem, que estou feliz e só lamento mesmo esse tempo passar tão rápido que só vou me dar conta disso na hora em que já estou caindo de sono. Putz, mas tem tanta coisa na minha cabeça que nem sei por onde começar... Na verdade eu começaria por tirar esse player que fica tocando automaticamente my babe cares for me e isso já me irritou o suficiente (engraçado isso, como a mesma música que te inspira pode te desestimular quando repetida inumeras vezes), mas minha ignorancia no campo digital ainda está atrapalhando neste ponto. Então resolvi falar mais uma vezinha sobre casamento aproveitando um email de uma amiga de quem o Sessé (meu marado) foi padrinho de casamento 3 anos atrás e com quem fizemos um inesquecível passeio de balão. Ela enviou compartilhando com a gente a linda poesia Casamento, de Adélia Prado. Ei-la:

Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como «este foi difícil»
«prateou no ar dando rabanadas»
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos pela primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.

E por falar em Adélia Prado, poesia e música, vale visitar este blog e ouvir o que há por trás da "janela": Alma da Palavra.


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Coisas simples e bonitas II


Cara... ando ocupadíssima.
Ê, ê, tempos mudernos... Tanta coisa aqui bacana pra compartilhar, mas cadê tempo... Queria eu ter tempo de fazer uns artesanatos como esses, lindos, simples, ecológicos... Devidamente fotografados lá em Paraty no espaço Bonito Brasil.(Que, aliás, é bonito mesmo, vale a visita - virtual e pessoal).
Mas eu ainda não desisti, vai pra lista de coisas urgentes também: arrumar um tempinho para vadiar e artesanear, plantar e tomar chá de hortelã à luz de velas. ui.









































sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ainda na onda

Não sei se alguém vai ter tempo de ouvir a Nina Simone (na fita abaixo) várias vezes como fez o Sessé, então fui fuçar mais um pouquinho no My flash fetich , que aliás, estou achando bem bacaninha, pena meu inglês não ser lá essas coisas, e consegui colocar mais um sonzinho na mesma fita, trata-se do Lenine, verdadeiro cupido, já que meu marado foi encontrado num show dele. Caimos na rede mesmo...
Única coisa que não gostei dessas play list, que ainda estou aprendendo a mexer, é que elas tocam automaticamente, isso é muito chato, pois acho que mesmo depois que já tiver postado outras coisas essas duas músicas vão tocar sem ninguém ter pedido... Vou ver se dá pra resolver isso ou quem sabe colocar mais músicas pra, pelo menos não ficar tocando só as mesmas mil vezes. Af... Mas tem cada player bonitinho que só vendo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

sábado, 9 de agosto de 2008

Agora sim, à sós!

Eu caio na rede, não tem quem não caia...





Pois é, hoje já é dia 9... Voltamos ontem desta rápida Lua de Mel em Paraty, só dois dias de sol, mas foi tudo ótimo.
Em julho também fomos até Brasíla visitar nossos amigos (Márcia, Celso e Letícia) e conhecemos um pouquinho de Pirenópolis (lindinha) e da Chapada dos Veadeiros (nem me lembre.. fiquei mal da garganta, nem deu para aproveitar...), depois uma rápida despedida de solteiro em Ubatuba, para ver minha irmãzinha caçula, e aí foi, passou julho, agosto também já passou do início, segunda começa a correria dos trabalhos novamente (na verdade já começou na sexta mesmo)...
Mas com as baterias carregadissímas tudo já fica bem mais fácil. Férias é algo indispensável.
E agora também é hora de organizar as fotos desse período intenso, e estarei fazendo isso com todo carinho ao longo desse mês, é bom para reviver os detalhes de cada momento e compartilhar com os amigos tanta coisa boa.

Mais fotos lá no Encantoar... Passem lá, mas só mais tarde... Que essa coisa de postar no blog toma tempo viu...

Enfim, mas ainda não sós...

Dia 2-08-2008:
"Um belo e estranho dia para se ter alegria"

Presentes na foto:
A juiza,
Zenilda (cumadre Lua)
Verena (filhota)
Luanda (filhotinha)
Auira e Sérgio (posa e poso).
Reginaldo (cumpadre Poeta).

Testemunhas atentas.
- Sim!
- Sim!


















Família linda!

Agradecimentos: às filhotas, pelo enfeite lindo do bolo, aos padrinhos, pelo carinho, à Brisa, pelas fotos na hora "h", ao Juliano pela companhia, à Nora, pela receitinha do bolo ( quase que não deu certo, rsrsrs...). Mas olha aí, que beleza:

terça-feira, 29 de julho de 2008

Na lista de retomada (urgente!):

A Capoeira Angola, que já me fez tão bem, fisicamente, espiritualmente... Já não pratico há algum tempo... A saudade aperta quando recebo por email de lista de discussões das angoleiras coisas como essas pedindo um retorno crítico:

Vale a leitura, a capoeira é um patrimônio imaterial, e, sobretudo, todos os brasileiros tem muito o que saber e saborear dela.
Tô voltando, camará, já está na minha lista de retomada urgente, meu corpo pede, minha alma clama... O problema é a distância, o tempo... E um mestre com quem eu me sinta à vontade. Pena a mestre Janja estar em salvador, ela é demais! Até participou da minha banca no mestrado em Ciência da Arte.
Assim que as voltas que o mundo dá me colocar mais próxima às rodas de angola... Eu chego lá!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Tá tudo errado

Marido está no passado, ido.
Esposo deveria ser só depois de separar
(como bem observou nosso padrinho-poeta)
se é ex, não pode ser de agora. O certo mesmo seria poso e posa...



Está decidido, se alguém me perguntar digo enchendo aboca: -
Ele é meu poso, meu pouso seguro.

E pros dias mais quentes posso dizer que tenho um
mar só meu, mar-arado, marzão, meu marado amado! Amorzão!


É o caso de casar...

Pois é, e olha que eu vou mesmo, dia 2 de agosto, já está marcada a data. Mesmo sendo (dizem) mês de cachorro loco, prefiro pensar que é o mês dos leoninos, orgulhosos como só eles, e assim, vou poder dizer que minha união tem sol em leão, de jubona linda, brilhando contra luz dourada.

haha, logo eu, euzinha que achava o máximo ter pais "juntados", que bobeira isso de por os nomes no papel, burocracia que complica a vida; bom, de certa forma continuo achando isso. Acho que importante mesmo é compartilhar o dia-a-dia, apoiar-se mutuamente, entrar em sintonia verdadeira, aí sim, pode-se encher a boca e dizer que existe de fato um Casamento...

Mas o fato é que a burocracia revelou-se necessária neste caso e está decidido, não se fala mais nisso. Mas, claro que aquele sonho de "toda mulher" de entrar na igreja de véu e grinalda e aquele trololó todo não vai acontecer mesmo, primeiro, porque nunca foi esse meu sonho, nem de longe. Antes casar em baixo d'água, ou pulando de pára-quedas, isso sim é mais a minha cara, porém não é a da minha outra metade, que prefere algo talvez numa sala de cinema... OK, deixaremos a festa pra setembro, com direito a um filme feito em conjunto, e está de bom tamanho, vai até ter bolo (inspirado pela amiga de blog que me passou a receita, bolo de casamento pernambucano).

Lua de mel? Rápida, quase uma desculpa pra sair um pouquinho sem as crianças, pra qualquer lugar onde o mar chegue quentinho nesta época de frio.
E pra terminar o caso, vamos falar do mar, palavra contida no meu futuro porém em forma de passado... Que complicado. Alguém já pensou nisso? É a palavra "marido", que feia essa palavra, não me acostumo com ela desde já... é o seu marido? não é não, é meu mar, meu marzão, meu maronado (que deixou de ser namorado e virou maronado), nunca um mar que já foi, um mar ido... Isso não. Me aborrecem essas convenções.

Não entendo também essa gente que vai casar no cartório de Tremembé, e vai cheia de pompa, de roupa de gala, e toma foto pra cá e foto pra lá. Gente, o cartório é a coisa mais feia que eu já vi. O, vai tirar umas fotos num lugar bonito, vai ali até a praça pelo menos, depois escreve lá no radapé da foto "dia do casamento" ou qualquer coisa. Não entendo mesmo, não tem jeito.

Pior: casamento tradicional, gasta-se uma fortuna e tudo para quê? Para os fotógrafos ora, desde muito que observo isso, os fotógrafos roubam a cena no casamento. Quem entra antes da noiva? O fotográfo e um assistente com flashs, lentes, tripés, um horror, e depois, na festa eles ficam pedindo para os noivos posarem, cruzem as taças, beija, sorri pra camera, foto com a sogra, foto com não sei mais quem, Ninguém se aproxima sem a permissão do fotografo, joga o buquê. . É tudo falso, não foi espontâneo, foi posado! E aí fica aquele álbum de recordação pro resto da vida de momentos posados. Ai-ai... Fotógrafo mesmo pra mim é aquele que ninguém nota a presença, que vira uma mosquinha e deixa todo mundo a vontade, e aí, quando as fotos ficam prontas, aí sim a gente recorda daqueles momentos genuínos de alegria, de embaraço, de loucura, de paixão... verdadeiros flagras.

Já tive também a idéia de fazer um álbum de casamento de fotos propositalmente posadas em diversas situações diferentes, assim, por exemplo, sempre que for viajar com meu marado (deixa assim), levariamos junto nosso kit-casório, ou seja, uma grinalda, uma blusinha branca rendada e ele uma gravata, um blaiser... aí a gente tiraria foto em tudo que é lugar legal e ia montando nosso álbum: olha aqui que a gente casou em Fernando de Noronha, aqui em Barcelona, aqui na Chapada dos Veadeiros, aqui em Ubatuba... Enfim, no final do album podia ser uma foto no circo com um beijo de nariz de palhaço. Háhaha.

É isso, a gente não é convencional mesmo e gosta de se divertir. Mas longe de não sermos romanticos viu. Se depender da nossa vontade e espírito poético vamos mesmo renovar essa união em toda e qualquer oportunidade, seja com ou sem kit casório, aliás, isso tudo (álbum, roupa, foto, canetas, papéis, copos, flores, anéis...) são acessórios e são mais para os outros do que pra gente mesmo, o que vale é assim, pertinho e sem nada, a ponto de só se ver um olho onde existem dois, a ponto dos cheiros se misturarem e virarem um só aroma, a ponto do tempo passar e só deixar marcas verdadeiramente reais. Afinal, somos o que?
- A sua benção, Jatobá!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Num belo dia de poesia


Eis aí o que me fez voltar aqui ao blog, compartilhar essa idéia tão bela que surgiu de um casal que cada vez mais admiro: Reginaldo Poeta
e Zenilda Lua; Ambos também têm blogs: Cardápio Delicadeza e Alfazema , respectivamente. Eles ainda tem uma filha linda, a Brisa.
São dessas pessoas que fazem bem a gente só estando por perto e ainda fazem questão de criar oportunidades para isso (sorte a nossa). Sempre convidando para festas, saraus, e agora essa da poesia no prato. Foi ontem, num parque em São José dos Campos. Que pena ter que sair logo, antes do melhor da festa, compromissos de domingo... Que dó. Mas, mesmo rápido, mexeu, mudou, transformou, inspirou. Poesias lindas, suco de tamarindo, comidinhas apetitosas e, sobretudo, um clima de amizade acolhedor. Recebi por email algumas fotos do domingo (essa inclusive) e TIVE que me desculpar por ter passado por lá tão rápido, na próxima vou só se tiver tempo de ficar, levar poesia e comida, crianças e o meu amor. É isso... que o tempo escorre... segue a poesia-desculpa:

Reginaldo e Zenilda Lua,

Desculpem ficar tão pouco
chegando com pressa e sem poesia
que nada tem de poético
num frango de padaria...

Fui-me embora com o peito apertado
após ler tantos sentimentos
foi como receber um afago
para em seguida sair ao vento

Dirigindo pela dutra
uma lágrima me escorreu
que tempo filho da puta
até do domingo me perdeu...

Agora restou a pena, a vontade de voltar,
e o gosto de tamarindo
espalhado pelo ar


terça-feira, 13 de maio de 2008

Ser mãe não é fácil...

Acordar cedo no sábado para participar de uma gincana de mães e filhos numa escola infantil ée muito mais um castigo do que um presente pras mães... Convenhamos. As crianças até aproveitam, mas as mães mesmo é só mais trabalho... Aiai, pena eu lembrar pouco da minha época de filha nesta idade... Bom, vamos curtir as imagens né... Equipe vermelha em ação!






PS: Nosso bolo ficou em último lugar... Desculpem, não estava inspirada para fotografar os vencedores (o bolo amarelo ficou lindão). Aliás, só tirei 4 fotos neste dia... Me arrependo agora.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Pano de fundo


Agora sim, acho que já dá para voltar ao blog ou desistir de vez dele.
Depois de quase 4 meses sem computador, foi realmente desestimulante.
Mas posso considerar que estou naquela fase boa, recuperando dados que pensei estarem perdidos. Relendo textos, revendo imagens dos arquivos. Bom para fazer aquela limpeza geral e avaliar o que foi tudo isso afinal...
A "bandeirantes energia" há de me pagar, ainda neste mês, o prejuíso do raio que queimou TV, DVD e computador e aí sim vai ficar bem melhor, pois o problema mesmo agora está no vermelhão do saldo do banco. Mas vamos lá, aproveitando que pelo menos agora temos o que fazer por aqui. O vermelho um dia sai de lá... Oxalá!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Recomeçar aos poucos

Algumas imagens de janeiro:





Férias é coisa boa, voltar e encontrar tudo em ordem também é ótimo.
Estou retomando as visitas à blogs de que gosto e conhecendo novos,
vendo se me inspiro um pouco mais afinal.
Tantas fotos e vídeos para por em ordem...
Mais o ano começa mesmo depois do carnaval...
Até lá nos alimentemos de poesia, amigos e vadiação:
Cardápio Delicadeza
Alfazema
Encantoar (eu mesma, vou ver se ponho mais fotos por lá).