terça-feira, 30 de setembro de 2008

tiradas da Luluca

Faz tempo que penso em fazer um post sobre as coisas que a minha filhota faz e fala... É cada uma que eu penso logo: "nossa, tenho que anotar isso senão esqueço", e é tão divertido ver essas pessoinhas descobrindo o mundo. Mas sempre vou deixando passar e esqueço. Bom, mas agora vou escrever só uma das que eu lembro bem:

- Ei, quem vai abertá essa porta pra mim?!

Hahaha, eu posso com isso?

Pra quem ainda não conhece a figura, essa é a fofa, miluca-miluluca, da Luanda:

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pondo ordem no puleiro

Finalmente uma semana para ficar em casa; Tanta coisa pra arrumar... hoje comecei jogando um monte de papel fora, mas quanto mais eu jogava, mais aparecia... É trabalho pra mais de mês... Mas explico: essa energia que preciso mesmo colocar na casa, vai muito além de cuidar do lar, é algo que tem segundas intenções, que realmente precisam de uma energia especial para se tornarem primeiríssimas intenções e acontecer de transformar uma casa cheia de histórias familiares em um local de arte e cultura. E aí, depois disso, poder acreditar num outro lar, deixando este com outras funções. Tudo faz parte de um plano maior, de em algum momento sair deste cantinho e ir de mala, cuia e filhas morar com meu maradão, que está lá longe, morando num apartamento de solteiro e não abrindo mão de sair de perto do trabalho. Certissímo.
Então dei uma olhada geral na casa-lar e decidi várias coisas, principalmente no tocante às cores. Bom, mas pensar e decidir é uma coisa né, outra bem diferente é acontecer na prática, pois realizar qualquer ação neste plano implica: tempo, grana e disposição, além, é claro, de gente competente. Bom, mas o primeiro passo foi dado, olhei, pensei, esquematizei e planejei. E agora dei uma paradinha, depois de ter ido nadar (o que pretendo fazer todo dia desta semana, afinal o corpo é também uma casa), para por ordem aqui no blog.
Como podem perceber, a fita com a música foi pro lado, dei uma mexida nas listas de blogs e vi que preciso também arrumar tempo para atualizá-la e fazer uma outra lista de sites que preciso visitar frequentemente. Organização... Como é difícil, mas como é bom quando acontece.
Agora sim, vamos ao que me trouxe aqui, postar as fotos, que estão se acumulando aqui a mais de um mês, cheias de histórias pra contar! Ah, e vamos também deixar uma coisa bem clara - principalmente pra mim mesma: No encantoar, colocarei apenas fotos e raramente alguma coisa de texto, e aqui no sobejando, como o nome já diz, os textos sempre sobejarão, mas fotos também serão bem-vindas.
É isso, vamos lá!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Voltando esbaforida e com poesia

Bom, resolvi: Finalmente tentar e novamente voltar ao blog, não sem antes protelar de todas as maneiras possíveis.
Ando correndo muito, mesmo, e realmente sem tempo para compartilhar sentadinha aqui em frente ao computador. Mas tenho recebido cobranças desta falta de tempo... Minhas filhas são as primeiras, recebi até um depoimento no orkut de uma delas dizendo que não gosta que eu trabalhe tanto. Mas devo confessar que o trabalho só tem me feito bem, que estou feliz e só lamento mesmo esse tempo passar tão rápido que só vou me dar conta disso na hora em que já estou caindo de sono. Putz, mas tem tanta coisa na minha cabeça que nem sei por onde começar... Na verdade eu começaria por tirar esse player que fica tocando automaticamente my babe cares for me e isso já me irritou o suficiente (engraçado isso, como a mesma música que te inspira pode te desestimular quando repetida inumeras vezes), mas minha ignorancia no campo digital ainda está atrapalhando neste ponto. Então resolvi falar mais uma vezinha sobre casamento aproveitando um email de uma amiga de quem o Sessé (meu marado) foi padrinho de casamento 3 anos atrás e com quem fizemos um inesquecível passeio de balão. Ela enviou compartilhando com a gente a linda poesia Casamento, de Adélia Prado. Ei-la:

Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como «este foi difícil»
«prateou no ar dando rabanadas»
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos pela primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.

E por falar em Adélia Prado, poesia e música, vale visitar este blog e ouvir o que há por trás da "janela": Alma da Palavra.