terça-feira, 29 de agosto de 2006

Ipês Amarelos...

Faz tempo que ando observando árvores,
especialmente Ipês. Os amarelos: a cor das flores salta, destaca-se da paísagem.
Mesmo com o dia nublado. Nesta foto, contra-luz, acho que não fui muito feliz em mostrar essa particularidade dos Ipês amarelos. Mas a culpa é tão somente minha e da máquina. A natureza não tem nada a ver com isso.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Meditação na Natação

Quando
nágua mencontro,
nágua menvolvo

silencio os passos
enquanto nado

mais leve de gravidade
esqueço que não tenho asas
e experimento voar:

algo como no nada...
- nadar!

(Olhaí o nada virando verbo, ação,
natação = nada+ação)












E
filha de
peixe...
também
quer avoar!

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Tem que ser japonês!


Então, ainda falando sobre aquele torcicolo chato que me deu duas semanas atrás; o trem ainda estava me causando dores, foi forte mesmo o negócio. Aí eu fui numa sessão de RPG, fui em duas consultas (bem caras), a primeira foi ótima porque ela consegui eliminar uns 70% da dor e deu para recuperar os movimentos da cabeça - menos para o lado, aquele igual cachorrinho quando ouve choro, sabe qual? - Pois então. Mas na segunda vez que fui, já não gostei tanto. Aliás, acho que já não gostei nem um pouco. Saí de lá cheia de defeitos apontados e nenhum resolvido... o quadril deslocado, o pé pra dentro, híper lordose, o joelho torcido, ombros tensos, maxilar tenso, pé chato.... afe!!! Saí de lá me sentindo um quadro do Picasso (pra ser otimista). Deixei passar, troquei meu colchão, voltei a nadar com mais vontade e tô trazendo uma garrafinha de chá-verde para tomar durante o trabalho (este chá emagrece e evita o câncer - que desse tenho mesmo que me prevenir pelos casos na família). Mas o que me motiva mesmo a escrever hoje é a sessão de massagem que fui ontem no Dr. Ford, um descedente japonês que é especialista em coluna e em acupuntura coreana (as agulhas vão só na palma da mão); bem mais barato que a RPG, colocou meu quadril no lugar - o lado direito estava mesmo mais baixo, ficou um tempão apertando meus pés, que considero a coisa mais gostosa numa massagem, relaxou de vez meu pescoço, ombros, maxilar. Enfim... saí de lá pisando leve, me sentindo até mais bonita. Disso tudo só posso concluir que, pra massagens, dores na coluna, acupuntura e afins: o cabra TEM QUE SER JAPONÊS! Tudo bem, pode até não ser originalzão mesmo, made in japan today, mas um olhinho puxado nesses casos faz toda a diferença.
- Arigatô, Saionará!!!

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Identificação...

A Verdadeira arte de viajar

A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo...
Não importa os compromissos, as obrigações, estejam logo ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!


-Do livro “A cor do Invisível”, de M. Q.)

(- Acho que esse Mário Quintana era também fotógrafo, é não?)

Esconde-esconde

O que se esconde atrás do muro?
e das núvens?


- A nossa imaginação!


fotos &

photoshopicos:

- Auira

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Capitães a cavalgar!

“No começo da noite caiu uma carga de água. Também as nuvens pretas logo depois desapareceram do céu e as estrelas brilharam, brilhou também a lua cheia. Pela madrugada, os Capitães da Areia vieram. O Sem-Pernas botou o motor para trabalhar. E eles esqueceram que não tinham lar, nem pai, nem mãe, que viviam de furto como homens, que eram temidos na cidade como ladrões. Esqueceram tudo e foram iguais a todas as crianças, cavalgando os ginetes do carrossel, girando com as luzes. As estrelas brilhavam, brilhava a lua cheia. Mas, mais que tudo, brilhavam na noite da Bahia as luzes azuis, verdes, amarelas, vermelhas, do Grande Carrossel Japonês.”
- Capitães de Areia, de Jorge Amado.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Algo ainda se salva?

Como falei no post anterior, aí vão algumas fotos - tirei pouquíssimas na verdade, agora me arrependo de não ter aproveitado mais as luzes e os movimentos frenéticos... poderiam ter dado boas fotos. Mas, enfim, agora só no ano que vem, ou quando formos ao Rope-rari (como se escreve esse trem, meu Deus?), segundo minha amiga, Cris, pra lá é que foram esses brinquedos tradicionais todos.

- Nesse brinquedo - que já tinha no meu tempo, acho que ainda dá pra conversar um pouco... apesar do barulho que ele faz e da rapidez com que roda. Eu também gostava dele, porém, não mais do que um outro também sumido, que eu chamava de Dangli -mas segundo a Cris é o Chapéu Mexicano (alguém conhece?) Umas cadeirinhas indivuais, presas por uma corrente comprida, como um balanço, mas que também rodava bem. Esse era gostoso!Sumiu também... No detalhe da foto, minha filha conferindo seu dente mole e sua amiga coçando o pescoço (acho eu).


O tradicional pula-pula já está quase totalmente sendo substituido
pela cama elástica... basta reparar nos tamanhos das filas...
Mas também, pudera, o pula-pula, ficou num cantinho quase excluido do parque,
enquanto que a cama elástica estava bem no meio de tudo. A Luanda se esbaldou nos dois:
o que ela mais gosta é de pular! Só sinto pelo carrossel, queria ter visto ela lá...

Manifesto pelos Domingos no Parque...

Hoje vou começar pelo PS: - Aqui, neste post, logo terá uma (ou mais) foto, prometo!

E, agora, para não perder o momentinho de tempo livre, a inspiração que já quase vai indo embora, mas que ainda permanece, assim como a indignação pelo que me instigou a escrever aqui, vai lá: - Trata-se de um quase manifesto pelos parques de diversão à moda antiga, aqueles com roda gigante, carrossel e trem fantasma. Digo isso porque esses brinquedos fazem parte do meu imaginário e da realidade da minha infância, afinal, desde que me entendo fui criada numa cidade pequena (bem pequena aliá, pois, ontem mesmo, procurando-a no Google Erth não a encontramos com a rapidez que se encontra, por exemplo, Patos de Minas, mas, enfim). Aqui, nessa mesma cidade, onde agora crio minhas filhas vejo que elas não terão o imaginário povoado com essas mesmos brinquedos -imagens de um parque acolhedor, de passeios encantados durante as férias de julho e o inicio de agosto, pois agora, o parque que na minha época-infantil era chamado de "parcão" e agora, pela "nova geração" foi apelidado de "parquinho" (e isso, por si só, já é bastante significativo, já explica muitas mudanças...), continua com a mesma extensão, continua vindo à cidade uma vez por ano, na Festa do padroeiro da cidade, o Sr. Bom Jesus de Tremembé, continua, quiça, com o mesmo número de brinquedos, porém, agora, absolutamente TODOS são brinquedos frenéticos. Do tipo que roda, chacoalha, vira de cabeça pra baixo, dá milhares de trancos, faz que vai bater e não bate (ou bate)e enfim. Um parque para crianças híper-ativas, onde não há lugar para conversar, pois todos fazem um barulho infernal e alguns ainda tocam música bem alta, e de baixa qualidade, óbvio. Portanto deixo aqui meu manifesto pelas rodas-gigantes-que-rodam-tranquilas, que dão aquela paradinha providencial lá em cima para que outros possam nela entrar, lá em baixo, enquanto o casal lá do alto aproveita a parada para ver a Lua cheia, trocar olhares, carícias e promessas de amor eterno. Chamo pelo carrossel que já inspirou tantos escritores (digo tantos, por imaginar que assim seja, mas conheço de ter lido apenas Jorge Amado), a descrever seu mágico colorido que propicia um portal mágico para a felicidade, como acontece no "Capitães de Areia", há aquela bela passagem onde os meninos sentem-se como qualquer criança normal, que se encanta, que brinca e que conserva sua inocência intacta. E até por aquele Trem-fantasma trash, faço mensão e espero revê-lo um dia, a sugerir pesadelos àqueles que ousarem entrar no seu interior escuro, desafiando casais e crianças a provarem sua coragem - não a coragem de ficar de cabeça pra baixo, de rodar sem ficar enjoado, e sim a coragem dos caçadores de fantasmas, dos príncipes que enfrentam monstros e dragões, do menino corajoso que hoje já dorme com a luz apagada. Enfim, pra onde foi afinal a magia dos parques de diversões de - não faz tanto tempo assim- tempos atrás. Desse jeito me sinto velha... e, por cima, continuo a me sentir chata, pois, só de olhar pra esses brinquedos loucos, já enjôo e meu pescoço já avisa que vai doer. E só consigo pensar em vamosemboralogoqueeujátopassandomal!!!
Ah, vamos por um PS aqui no fim também: - Quando estava na barriga da minha mãe -assim conta ela- a doida deu de ir numa montanha russa, lá em São Paulo, devia ser dessas bem grandes, cheias de loopings, pois eu tive mesmo que nascer de cesária. Fiquei sentada lá dentro, acho que aquele movimento todo da montanha me deixou confusa...
- "PÔ mãe, que idéia! E você nem tem desculpa, naquela época tinha Roda Gigante, com certeza!".

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Outro chato!

Tão chato quanto o torcicólo que me pegou de jeito, e que só mesmo depois de ter ido num R.P.G. deu uma boa melhorada - o que, por outro lado, me deixou arrasada, pois fiquei sabendo de um monte de "oses" que eu tenho, além de vícios de posturas erradas, mas, enfim, quem mandou eu parar com a capoeira e me dedicar tanto a ficar horas na frente do computador, dirigir, pegar no colo filhas pesadas, ter um colchão velhusco, etc... Ah si, mas, tão chato quanto isso, ou mais ainda, é um certo "anonymos" que fica insistindo em mandar comentários impessoais em inglês nas minhas postagens aqui do blog, certamente comentários com links de VÍRUS que eu já estou cansada de apagar e receber mais um monte em seguida... E agora não to mais conseguindo apagar...Que coisa! Já não bastam as mensagens do orkut... Bom, enfim, essa postagem acho que vou deixar para esse chato comentar à vontade, não vou nem tentar apagar caso ele comente aqui. Mas aviso a todos que costumam passar pelo sobejando: não abram os links desse anonymos ou anônimo é furada! E, quando sobejarem (e o façam, por favor!), por gentileza, identifique-se. ;-)

PS: And look Anonymos: I never will open yours coments. Fuck You!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Chata!












No domingo pela manhã aconteceu-me "um tipo de torção nos tendões do colo (ombros), muito doloroso". Daí o nome "Torcicolo" , para o que me faz sentir uma pessoal extremamente "chata" hoje...Não gosto de escrever reclamando da vida, mas um desabafo é sempre bom para justificar a falta de inspiração. Tinha pensado no fim de semana em tanta coisa para escrever aqui, mas sumiu tudo e agora só consigo pensar em me livrar desta dor o quanto antes que, sinceramente, já deu!

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Vermelhos diversos

Verme(rgu)lhar
no acolhedor
vermelhocor
Sem medo de errar
no pulo, no passo ou no traço
do livre deixar
lançando-se...



- Vermelho no eixo
- Vermelha no Escher...


terça-feira, 1 de agosto de 2006