Finalmente fiz uma oficina de contação de histórias. Foi no sábado passado, em São Paulo. Investir no meu imaginário, pensei, só pode ser um bom investimento. Verdade mais verdadeira não poderia ser. O curso foi ótimo, elevou minha auto-estima, acordou a pesquisadora de sonhos, causos, lendas e mitos que dormia em algum cantinho do meu ser e agora ela fica me cutucando: -vai, vamos procurar, histórias pra você contar. Tal como a serpente kundalini, acho que essa é uma irmã dela, subiu pela minha dorsal, e, agora, tal fantoche exigindo sua vida própria, me usando como simples suporte para suas idéias, me fez começar a procura por onde. Ó dúvida: -Pelas histórias das serpentes (ui!). Então tá, melhor obedecer ao encantamento - e, afinal, quem é que realmente encanta, o encantador ou o encantado?
A arte do encantamento das cobras tem sido transmitida desde a época das xamãs femininas do culto do amor das cobras, as quais, como resultado das picadas diárias das cobras, tornaram-se imunes; de fato, se tornaram verdadeiras dependentes do veneno sem o qual não podiam viver. "Os hebreus adoravam serpentes até os dias do rei Ezequias, e os indianos ainda mantêm relações amigáveis com as suas cobras caseiras. A adoração chinesa ao dragão é um remanescente dos cultos das cobras. A sabedoria da serpente era um símbolo da medicina grega e é ainda empregado como um emblema pelos médicos modernos."
Do Item 85, parte III, Livro de Urantia, www.urantia.org/portuguese/o_livro/index.htm
Pacto feito - já deixei essa cobra me picar.
Agora me aguentem crianças!
Licença que vou estudar, mas volto já-já.
(Ah, quem bateu a foto foi a contadora de histórias, Marília Tresca)
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