Imagine-se andando nas ruas de Paris e sendo inesperadamente abordado por duas moças que lhe perguntam: "Você é feliz?". O que responderia?
Pois é a forma como é mostrada a busca dessas respostas que fazem do filme francês Crônicas de um Verão, de 1962, precursor do movimento "cinema-verdade". Escrito em parceria entre Edgar Morim e Jean Rouche, tem a intenção (pretensiosa) de retratar a verdade das pessoas. A abordagem, tipicamente francesa, situa a cena num verão de Paris, e traz a plano os próprios autores em conversa com diversos cidadãos franceses. Infelizmente, Morin não se satisfaz com o resultado final, como ele próprio diz no filme, e abandona a idéia de fazer cinema-verdade...(poderia ter feito outras obras-primas).
O filme causou muita polêmica junto à mídia. E ainda hoje rende assunto e inspira cineastas. Eu particularmente achei ÓTIMO o filme, atualíssima as questões levantadas pelos "atores"; a lente capta as intenções mais sutis dos depoimentos, a maioria claramente afetados pela presença da câmera, e ainda levanta questões existencialistas presentes ainda hoje. Recomendo - têm em DVD, em boas locadoras.
Melhor ainda vai ser ver o filme de hoje, porém agora, em solo brasileiro, ou melhor, "copacabânico", e mais de 40 anos depois. O documentário Edifício Master, também lançado em DVD, que bebe da fonte do cinema-verdade e dá continuidade a algumas questões levantadas no Crônicas.
Pra quem se interessar: hoje, de GRÁTIS, no espaço Mário Cóvas (em frente a praça Afonso Pena - São José dos Campos), às 20 horas, Edifício Master, de Eduardo Coutinho - filmaço!
Pois é a forma como é mostrada a busca dessas respostas que fazem do filme francês Crônicas de um Verão, de 1962, precursor do movimento "cinema-verdade". Escrito em parceria entre Edgar Morim e Jean Rouche, tem a intenção (pretensiosa) de retratar a verdade das pessoas. A abordagem, tipicamente francesa, situa a cena num verão de Paris, e traz a plano os próprios autores em conversa com diversos cidadãos franceses. Infelizmente, Morin não se satisfaz com o resultado final, como ele próprio diz no filme, e abandona a idéia de fazer cinema-verdade...(poderia ter feito outras obras-primas).
O filme causou muita polêmica junto à mídia. E ainda hoje rende assunto e inspira cineastas. Eu particularmente achei ÓTIMO o filme, atualíssima as questões levantadas pelos "atores"; a lente capta as intenções mais sutis dos depoimentos, a maioria claramente afetados pela presença da câmera, e ainda levanta questões existencialistas presentes ainda hoje. Recomendo - têm em DVD, em boas locadoras.
Melhor ainda vai ser ver o filme de hoje, porém agora, em solo brasileiro, ou melhor, "copacabânico", e mais de 40 anos depois. O documentário Edifício Master, também lançado em DVD, que bebe da fonte do cinema-verdade e dá continuidade a algumas questões levantadas no Crônicas.
Pra quem se interessar: hoje, de GRÁTIS, no espaço Mário Cóvas (em frente a praça Afonso Pena - São José dos Campos), às 20 horas, Edifício Master, de Eduardo Coutinho - filmaço!
Um comentário:
a Auira e o Sérgio
convidaram,
fui,
assisti,
e me convenci!
tratam-se de excelentes trabalhos, num gênero que já me cativou, mesmo se conhece-lo a fundo!
vale a pena assistir!
paz a todos!
LUIZ ANTONIO CARDOSO
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