terça-feira, 26 de setembro de 2006

Um Minuto

Tô passando por aqui depois de um bom tempinho...
na verdade ando com a cabeça querendo umas férias,
outros ares, talvez ares parecidos com os que me rodeavam tempos atrás...os áres do vento quente de Fortaleza, que parece ser o responsável por rodar o mundo, por levar o destino das pessoas pra longe dos seus planos tão bem elaborados.
Um amigo me convidou pra ajudar num documentário, sobre parteiras, lá na Chapada... seria perfeito! Mas, parece que não conseguiu apoio pra minha passagem. Uma pena mesmo... o vento veio e desviou na última hora.
Aproveitando outra brisa que chegou pela internet me apeguei na idéia de participar do Festival do Minuto, cujas inscrições vão até dia 30... meus esforços estão indo no sentido de acompanhar essa brisa antes que ela se acabe. Passei a semana passada matutando uma idéia, filmei algumas coisinhas, e hoje acho que vou editar - a parte mais cansativa do processo, pois equivale a condensar um tempo de quase 30 minutos de imagens, sons e idéias em um minuto, com créditos incluidos. Difícil. É mesmo como querer voar planando só com uma pequena brisa.
Pra completar estou entrando numa OSCIP (que parece trará mudanças boas) e saindo do trabalho burocrático que faço na coordenaria de prisões.
Esse sistema tão complicado e desumano. Esta é minha última semana aqui (no trabalho). Saio por várias questões, mas, a principal é a desarmonia no ambiente de trabalho. O vento me sopra aquela antiga: "Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer..." E é o que estou tentando. Só espero até sexta-feira e mudo os ares, pelo menos do ambiente de trabalho. Não sei se volto aqui (no blog)antes disso, mas depois é certo. Até!



quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Em tempo



Bom, como disse uns dias atrás, estavamos em choque, pois descobri que o gatinho que achei em frente de casa - no meio fio, num dia de chuva, e que, assim que alimentado e banhado, logo foi aceito como integrante da casa (inclusive pela Chuva, nossa cã), minha filha batisou-o de Neném, pois era realmente pequenino na época e até a Manchinha, gata adulta que já tinhamos, resolveu adotá-lo, mesmo ele crescendo tão rápido ela continuou sempre a banhá-lo generosamente com sua língua e dormiam juntinhos todos os dias (lindinhos, como na foto), e o bicho foi mesmo bem tratado, tanto que engordou e eu achando que realmente estava muito gordo virei-o de barriga pra cima e... - descobri que ele estava grávido! Pois é, o Neném - que agora chama-se Estrela teve seus rebentos HOJE: 4 gatinhos. Agora, por favor, não me perguntem o sexo dos filhotes, não pretendo nem tentar verificar. Ah, em tempo: Alguém aí quer um bichano? Aproveita que tá quentinho.
PS: Antes que alguém pense, a Manchinha É MESMO uma GATA, já teve filhotes. E agora que é vovó, tá toda Corujona.

Agora a "Neném-estrela", ou está no "ninho", ou fica de guarda - está griladíssima com a curiosidade das Cachorras. Como a maternidade muda a gente - e eu me incluo total nessa. Mi-Au!

Alquimia

Sim, meu amigo, somos mais vivos quando amamos!
Suamos mais, trememos mais, o corpo enfim, pede e recebe sempre mais.
Não somos seres sozinhos. Solidão é até bom, mas na medida certa;
traz inspiração, sentimentos fortes, ardentes de companhia. Alguém pra compartilhar. Mas, como tudo que é demais é exagero...
Solidão demais adoece, entristece a gente. Leva embora a alegria.
Por isso é bom mesmo ter uma cisterna pra encher de amor, reserva pra quando este por acaso faltar. Certeza de quando bater a dor, saber dosar e temperar a solidão. Misturando o sentimento bom guardado e transformando o tempo só em companhia agradavel de si mesmo. Materia chamante. Assim, na certa o amor vai transbordar e tocar outro, que também escapou de suas represas. Encontrando-se assim, vão formar um lindo e Vivo Mar!

(Para um amigo cuja represa está prestes a transbordar)

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Gaivoteando

Quando a pergunta infantil me chega
querendo saber qual animal eu gostaria de ser,
Penso:
Dominar o céu com minhas asas
sobrevoar mar e montanhas.
Rente à água perseguir cardumes
mergulhar nas ondas e delas
tirar o alimento.
- Queria ser gaivota, mesmo que só à tardinha...


Contemplando Tremembé

Nessa praça, passearam meus avós e bisavós. Tararavós também.
Meus pais comigo também passearam. Aqui brinquei na infância, namorei na adolescência...
Como tantos. É o "jardim da Igreja", pracinha histórica. Os bancos não são os mesmos, nem o chão. Mas as árvores continuam lá, centenárias, vendo tudo passar. Acolhedoras, sempre tomando as crianças em seus braços: aqui minhas filhas também passeiam e quem sabe onde isso ainda vai dar...

domingo, 3 de setembro de 2006

Leitura

Perdoem-me o sumiço por aqui... na verdade quem mais me cobra por isso sou mesma: eu sinto falta de me ler. Mas é que estou embalada num livro de Carlos Heitor Cony, e é pra lá que eu vou sempre que tenho um tempinho de folga das filhas, da casa, do trabalho, das responsabilidades e dos lazeres (cinema, teatro, etc) em geral. Mas voltarei em breve aqui também; mais inspirada, assim espero.
Ah, também estamos em choque por descobrir que o nosso gato está gravido. Pois é... depois conto isso melhor. Valerá.