quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Palíndromos:

O que pode-se ler de frente pra traz e de traz pra frente, tanto faz! (Podendo-se ignorar acentos e pontuação).
É o novo passatempo do Sessé que anda também a me pegar, seguem já, intercalados, dois deles e dois meus. Quem fizer algum, por favor, sobeje aí, meu!
OH LARA, CARRO!? PORRA, CARALHO!
UIA, SESSÉ ESSE SAIU!
ZAP, AUIRA PARIU A PAZ!
AMOR AMORA, AROMA ROMÃ

Indag/ação Indig/nada

- Existe morte após a morte?

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

O pulo da Onça

Que tenho feito eu por esses dias...
ando distraída em feitos diários
cotidianidade necessária sempre e, mais ainda, agora, no ritmo do findar-se - mais um ano. Mais um ciclo. Que será, que há de vir por aí...
Mas que ninguém pense que não estou atenta, a procura, sempre, da melhor possibilidade. Saltarei sobre ela, a qualquer momento. Arrumei os brinquedos, joguei muito lixo fora, dei-os para reciclagem - bem em frente de casa, que benção! Enchi um verdadeiro saco de papai-noel com brinquedos bons e outros nem tanto. Levei-os na escola da mais velha, lá eles se encarregam da doação em dosagens certas, espero... Por aqui, as coisas ficaram um pouco mais arrumadas, mas o caos persiste, os gatos, cachorros, goteiras, comidas, escola, mãe, carro, crianças... sem falar dos bichos "selvagens" que, por vezes, aparecem inesperadamente - bem-vindos, sempre. Quando sobra, pedalo, canto, danço, vejo filmes, invento qualquer coisa, venho aqui escrever. No mais, leio. Já é o terceiro do José Saramago, segundo emprestado, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, (perfeito para o momento, natal chegando)... Outro agora que revejo com atenção redobrada e mais saborosamente ainda (por ser presente recém-ganhado do meu amor, prova de que me conhece muito bem): A Rua dos Inventos, de uma amiga, Gabriela de Gusmão... sobre as invenções daqueles que vivem nas ruas, fotos ótimas, cheios de inspiração, recomendo ambos. Segue uma "provinha" do "Evangelho", que retrata bem o momento por onde ando passando novamente:
"Mil vezes a experiência tem demonstrado, mesmo em pessoas não dadas a reflexão, que a melhor maneira de chegar a uma boa idéia é ir deixando discorrer o pensamento ao sabor dos seus próprios acasos e inclinações, mas vigiando-o com uma atenção que convém parecer distraída, como se estivesse a pensar noutra coisa, e de repente salta-se em cima do desprevenido achado como um tigre sobre a presa."
(E, no meu caso, o tigre, pode ser também, onça!)

sábado, 18 de novembro de 2006

Novos Bichos!

Nossa! Que tempo que não apareço por aqui; geralmente acho que quando isso acontece é por que a vida real está muito melhor do que a virtual. Possível. Mais possível que isso é que ando cansada de passar muito mais tempo sentada do que seria necessário para bloggar ou fazer qualquer outra coisa que dependa da internet, provedores, etc. È tudo muito demorado, enrolado, e se perde um tempão pra fazer uma coisa pequena. Meu computador anda lento e a vida passa rápida lá fora. Outra: não ando tirando grandes fotos, nada que me anime a compartilhar aqui. Não sei se são umas férias necessárias do blog ou se ele está mesmo fadado a ficar em algum lugar de 2006 ad eternum...
Bom, mas se existe um leitor por aqui este deverá estar se pergundando a que "outros bichos" eu me referia no título deste texto. Vamos lá: não me refiro aos domésticos de sempre que vivem aqui em casa, que são, no momento, duas gatas adultas, três gatinhos cotós, uma cachorra preta viralata e outra branca, bonita, uma mistura de dalmata com cocker, que esteve no cio semana passada e atraiu um monte de cachorros pra frente do meu portão. Enfim, não vou falar sobre esses bichos hoje, outro dia, quem sabe. .. Ocorre que nos últimos trinta dias vi mais bichos selvagens soltos do que nos últimos... sei lá... trinta anos, quem sabe. Primeiro vimos (eu e as filhas, sempre; com destaque para a Verena que foi sempre a primeira a ver e a chamar as outras) um tatu. Grande e lindo tatu, atravessando a rua de um bairro do centro de Tremembé, à noite, rua vazia... ele ia andando e fazia um barulhinho com as patinhas no asfalto: tec-tec-tec-tec. Manso. Quase deixou eu pegar ele, se eu tivesse um pouquinho mais de coragem e fosse um pouco menos escandolosa na tentativa de conter a surpresa de ver um tatu em pleno centro de Tremembé. Ra-ra-rá. Talvez ele tivesse deixado a gente passar a mão nele. Lindo, tatu. mansinho, saiu no tec-tec, e entrou num terreno que ia dar lá em baixo, nas margens do rio Paraíba. Falamos sobre esse tatu a semana toda dando muita risada, pois foi mesmo engraçada a minha reação. Aí foi vez do tucano; primeiro a Verena chegou dizendo que tinha visto vários tucanos na escola dela, vieram não sei de onde e pousaram numa árvore lá, fiquei morrendo de inveja, nunca vi um tucano sem ser na TV ou em cativeiro... mas eis que um pousou no pessegueiro de casa, bem em frente minha janela, lindo e manso também, mas, mais uma vez não consegui aproveitar o momento inesperado e nem uma foto decente consegui fazer. Ele ficou lá, acho que uns cinco minutos, e nem assim...
Bom, por último, foi ante-ontem, na garagem, a Verena deu um grito de horror e veio quase chorando dizendo que tinha uma cobra e que a gata tava querendo pegar ela. Nossa! Estava mesmo, era uma cobra prateada, do tamanho de um braço mais ou menos e da grossura de... um cabo de vassoura de brinquedo (não me ocorre mais nada para comparar, no momento). Era noite já, tentei tirar a gata de perto da bichinha mas não consegui. O fato é que a cobra era mansa também (se não teria acabado com a gata ali mesmo) e só queria um cantinho sossegado, foi indo devagar, procurando no canteiro um buraco pra se esconder, e assim fez. Mas não pudemos deixar a cobra viver lá em casa e chamei o Lu, um amigo que tem uma chácara aqui na cidade e adora essas aventuras da natureza. Ele veio rapidinho, inventou um dispositivo caça cobra que consistia em um cabo de vassoura com um arame na ponta e um laço de fio de nailon que dava pra apertar a cobra sem matá-la. Depois de várias tentativas ele finalmente conseguiu pegá-la, e foi uma festa, uma gritaria (ele trouxe os 3 filhos)... e foram ele e as crianças correndo pela rua com a cobra enrolada na ponta do cabo de vassoura até a beira do Rio Paraíba pra soltar ela por lá. Segundo ele era um cobra dágua, mansinha, mansinha, que até deixou a gente relar nela. Também não fotografei, mas, filmei... acho que ficou até legal. Essa ficou mesmo pra história.
Bom, é isso que queria compartilhar sobejando hoje. Até a próxima foto, texto ou bicho que apareça por aqui.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Inveja boa...

Babei nesse quadro... tá lá no Sesc Vila Mariana.
A inveja boa é dos bons artistas... pintores, cineastas, músicos, dançarinos, escritores, poetas, cozinheiros... melhor que saborear sua arte seria participar do processo de criação de tão belas produções.

Fomos em Sampa neste fim de semana e quase entramos na bienal, mas acabamos indo num show da Mônica Salmaso, cinemas, dança, exposições, enfim... Só coisa boa. São Paulo é bom pra isso só, de resto num gosto não. Sou mais a simplicidade das cores primárias sob tela de cisal. Onde nada se esconde, onde nada fica "invisível" ou excluído. Se for pra "sobejar" que seja a cultura, a arte e a alegria.

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Sonho de criança

Quando somos crianças as horas do tempo não tem sentido algum.
E pouco importa se está frio ou calor, se é claro ou escuro, se estamos ou não com fome, sobretudo se a brincadeira está boa. Aí sim é que o tempo estiiiiiica. Numa casinha assim, o tempo de acabar com a brincadeira não entra nunca.