domingo, 14 de dezembro de 2008
Definitivamente eu não sou um polvo...
Acho que já falei no twiter que a pior TPM é a do fim do ano... Preciso explicar que a tpm em mim é algo bastante percebido em mim por mim mesma, mas que em geral as pessoas mais próximas não notam nada de muito diferente, só sabem dessa fase minha quando eu que acabo contando literalmente. Mas isso está longe de dizer que minha tpm é tranquila. É algo como um implosão interna, um acumulo sem vasão, mas que eu trituro no cantos mais insuspeitáveis (os seios provavelmente devem ser um desses cantos, a julgar pelo quanto de inchados costumam ficar...). São sintomas físicos sutis que sinto, mas, que dependendo da situação que estiver ao meu redor, mais precisamente nos afazeres práticos da vida cotidiana, me incomodam bastante.
O pescoço começa com uma coceira louca, avisando que a tpm está chegando, é o mensageiro, a coceira. Minha imunidade abaixa, e é muito normal ter nessa época uma dor de garganta, ou um resfriado; Finalmente os peito incham a cada dia um pouco mais até parecer que vão explodir de tão sensíveis. Aí é ter certeza que a vermelha chega, provavelmente junto com um pouco de cólica e eventualmente uma dor de cabeça forte... Mas é preciso dizer também que depois que comecei a usar homeopatia todos esses sintomas diminuiram bastante de intensidade, porém ainda persistem principalmente se a pressão de fora para dentro for grande, como costumam ser os finais de ano ultimamente... (Na infância era tão bom...).
Mas isso tudo foi só introdução para situar o momento em que estou agora :- /
A coisa mesmo que geralmente pega no final do ano é que tenho que correr atrás de todos os momentos que protelei para fazer coisas que eram realmente importantes de terem sido feitas durante o ano. E agora aquele famoso efeito "deixei tudo para a ultima hora e agora" aparece com força. E só mesmo sendo um polvo com muitos braços e uma cabeçona para dar conta de tanta coisa acumulada e mais aquelas que a gente sempre faz mesmo por que não tem como, tipo cortar a unha... Mas a gente vai empurrando mesmo assim. (Percebem que com isto tudo estou justificando também minha ausência nos blogs...).
Tantas fotos tiradas durante o ano pedindo uma organização... Tanta coisa filmada de improviso que vão enchendo as fitinhas mini DV do meu armário ao invés de serem transformadas em belos filminhos devidamente postados no you tube ou, melhor ainda, transformados em um DVD com as imagens salvas, editadas e maravilhosamente organizadas, aquele quartinho lá no fundo cheio de tralha esperando a boa vontade de uma geral daquelas que transformam os dias, enfim, até uma máquina de costura cheguei a comprar, acreditando que eu teria tempo de aprender a mexer nela e a fazer coisinhas belas, comprei em parceria com a minha irmã e é verdade que ela também não desencantou a máquina nem para fazer uma bainha mal feita. Ai como somos tratantes com nós mesmos... Mas agora é fim de ano e bate aquela culpa e agente tenta provar que não, que na verdade só estávamos esperando o momento certo e que agora vai. Mas sempre que eu tento, percebo como gostaria de ter mais braços ou, pelo menos, muito mais tempo disponível... Bom, já que temos que começar por algum lugar, vamos encarar as fitinhas.
Preciso de muitos braços e muitos olhos também, é fato...
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