terça-feira, 25 de julho de 2006

Retalhos de Bandeira


Pelas frestas do livro
espio poesias

Espio como o o sol espia
com seus raios, entre galhos
caminhos por onde gostaria de caminhar
se um dia não fosse mais o que é.

Hoje espio Manuel Bandeira, poeta triste,
bem triste de tantos ais
que lhe enchem a imaginação:

"Com que sonho? Não sei bem não.
Talvez com me bastar, feliz
- Ah feliz, como jamais fui! -
Arrancando do coração
-Arrancando pela raiz -
Este anseio infinito e vão
De possuir o que me possui."

Um comentário:

Anônimo disse...

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